February, 29 2016 — Time martela o jogo inteiro e consegue a virada nos últimos minutos do jogo

Divino vence Barcelonge por 2 a 1, com gols no fim do segundo tempo

Por Leandro Fabiano

Barcelonge, com seu uniforme igual do Barcelona comandado por Cruyff nos anos 90, entrou na G5 para encarar o Divino, pela Série A da Copa adidas Playball. A vitória ficou na mão da equipe até os últimos dois minutos. Mas, tomaram a virada e perderam do iluminado Divino por 2 a 1.

A partida começou com o time de laranja indo para cima. Logo no início, o camisa 10 do Barça, Thiago Crepaldi, recebeu passe e mandou para as redes. Na comemoração, mandou saudações e beijos para a torcida, como um toureiro catalão. Só dava Barcelonge em campo.

Porém, aos poucos, o jogo mudou de cenário. Barça em nada lembrava a equipe espanhola. Se prendeu na defesa e se segurava como podia, contando com boa partida do goleiro e de seus zagueiros de ofício. O Divino ia para cima, em busca do empate e até da virada.

Em lances seguidos, Barcelonge deu dois chutes de fora da área perigosos. Porém, o goleiro do Divino foi bem e evitou os gols. “Ele é muita pose, né?”, disse um torcedor na arquibancada. Realmente, o goleiro gosta de defender com estilo.

Pressão total do Divino. O time não saía do campo de ataque, enquanto o Barça não conseguia encaixar nem contra-ataque. Em uma jogada de linha de fundo, o camisa 7 do Divino quase empata a peleja.

No fim da primeira etapa, o Divino começou a se descuidar na defesa e sofreu vários contra-ataques. Em um deles, o camisa 16 do Barcelonge, Renato Aparecido, recebeu a bola, tirou do zagueiro e, sozinho, tentou chutar no ângulo, mas mandou longe.

A etapa final se resume a Barça se defendendo e Divino partindo para cima com tudo o que tem, com o time catalão do Paraguai dando chutão para tirar a bola de sua área.

Fora de campo, a torcida estava animada. O clima era de festa. Até brincadeiras com o juizão rolavam. Era difícil até para ele segurar a risada.

Conforme o jogo se aproximava do fim, o Divino aumentava a pressão pelo empate. Em um lance inacreditável, o camisa 7 recebeu sozinho na ponta-direita e podia chutar ou tocar para o companheiro livre. Mas escolheu a pior opção: mandou para o alto, isolou. Torcida foi a loucura. “Poda acabar, juiz!! Já era depois dessa”.

Enquanto todos pediam pelo fim do jogo, o Divino foi iluminado e consegui empatar com o camisa 20, Julio César. A bola sobrou para ele, que, sozinho, mandou para as redes. Logo em seguida, o camisa 14, Wesley Silva, fez o gol da tão merecida virada. 2 a 1 Divino.

Craque do jogo

Wesley Silva, herói da vitória suada do Divino, foi escolhido como o craque do duelo. “O time teve paciência, soube administrar o jogo e deu gás quando precisou. A coletividade foi fundamental para que conseguíssemos o resultado positivo”, afirmou o jogador, em discurso bem polido.


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