February, 29 2016 — Time de Madri começa bem, abre 2 a 0, mas volta ao normal na etapa final e perde novamente

Ruim toma virada do Tucho e perde por 3 a 2

Por Leandro Fabiano

Ruim Madrid e Tucho começaram os trabalhos da G5 na Copa adidas Playball, no último sábado de fevereiro, pela Série A. Com a trégua do sol, o jogo parecia que derrubaria um tabu: Ruim Madrid não fazendo jus ao nome, jogando bem. O time fez isso por um tempo, mas, no fim, voltou ao normal e perdeu para o Tucho por 3 a 2, de virada.

Partida começou com o Ruim Madrid errando toque de calcanhar, tropeçando na bola... Lance dignos de bola murcha. Isso pareceu contagiar o Tucho, já que o time não acertava uma também, com direito a um toque “estranho” de letra. Em geral, o jogo não agrada a torcida brasileira. A único destaque era o camisa 9 do Tucho, Guilherme Rosa, o roqueiro da Copa Playball. Não dava mole em nenhum lance. É rock ‘n’ roll, mano!

Enquanto a galera da arquibancada boceja sem dó, nosso querido Ruim abriu o marcador, com o camisa 19, Rafael Nakayone. Ele recebeu na ponta-esquerda e chutou com tranquilidade para fazer 1 a 0. O time de Madri jogava com raça, para compensar a falta habilidade.

Tucho respondeu logo em seguida, em uma cobrança de falta. Mas o bom goleiro do Ruim defendeu. Aliás, Wesley de Oliveira estava inspirado. Em busca do empate, o Tucho não parou de pressionar. Se não fosse o goleirão de Madrid, poderíamos testemunhar uma goleada na peleja.

Porém, quando a situação parecia feia para o Ruim, apareceu o camisa 9, Lucas Fonseca, para mudar tudo. Recebeu cruzamento e chutou no canto, como um típico artilheiro, para fazer 2 a 0.

Depois teve o lance que mudou tudo. O camisa 18 do Ruim, Fernando Salem, recebeu um passe estilo Ganso, mas aquele do Santos. Na hora do “agora eu se consagro”, ele escorregou. Lance bizarro! Era o Ruim voltando às origens.

A etapa final foi bem diferente. Só o Tucho jogava bola. Tanto que, em poucos minutos, o time chegou ao empate. Primeiro com o Bruno Racioppi. Depois foi a vez de Felipe Laranjeira marcar, com excelente assistência do Binho, camisa 11.

Depois acabou o gás do Tucho. Mas o Ruim... Bom, o Ruim não acertava uma jogada. Até tentava atacar, mas não evoluía. Pelo lado do time de verde, quem jogava muito era o Binho. Tirava tudo na defesa, acertava bons passes, chutava com perigo para o gol. Ele desequilibrou. Até que o goleiro do Ruim fez uma lambança com o zagueiro do seu time e a bola sobrou para o camisa 11 mandar para as redes. 3 a 2 Tucho!!! Fim de papo.

Craque do jogo

O cara foi o Binho. Assistência, gol, boas jogadas. Merece o prêmio. “Não estamos muito bem no Campeonato. O primeiro tempo foi complicado, mas voltamos atentos para a etapa final conseguimos a virada”, afirmou o boleiro.

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