March, 13 2016 — No finalzinho, Vila Cruzeiro consegue o empate, de 6 a 6, e leva a partida para as penalidades

São Jorge garante a classificação nos pênaltis

Por: Ana Claudia Marioto

Com marra, pinta de campeão e raiva por ter perdido a partida anterior devido a um W.O., os jogadores do São Jorge entraram em campo. O Vila Cruzeiro tinha ciência da qualidade do rival, apareceram para o jogo apenas no momento d partida, entraram quietos no campo e penas na conversa por olhares o jogo fluiu.

A forte disputa pela bola e a organização do São Jorge chamava a atenção de quem passava, e ficava, por perto da quadra. Fernando Araujo fechava o gol com milagres. Hugo fechava o lado esquerdo do campo, e não deixava os atacantes do Vila Cruzeiro evoluírem por ali. Tudo perfeito, e a classificação já era dada no final do primeiro tempo, que acabou em 6 a 2, para o São Jorge.

Talvez um pouco de euforia, salto alto ou por acreditar demais, o segundo tempo mostrou que a beleza do futebol está na sua imprevisibilidade. “Meu time ficou nervoso no segundo tempo, desequilibrou”, contou Carlos, o camisa 10 do São Jorge, sobre o improvável empate que deixaram acontecer. Contra tudo o que todos imaginavam, o Vila Cruzeiro evoluiu e conseguiu arrancar um empate, com uma grande atuação do Diego Avila, camisa 09 da equipe, que marcou três gols no empate.

Esta hora os nervos já estavam a flor da pele, e as grades da quadra cheias. O motivo? A partida iria para os pênaltis. Não importa, pode ser jogo de casados x solteiros, penalidades sempre serão penalidades. Emocionantes, decisivos e improváveis, os chutes alternados levaram a classificação para o São Jorge, que marcou 5, enquanto o Vila Cruzeiro balançou a rede quatro vezes.

O craque do jogo foi Antônio Carlos, camisa 19 do São Jorge, que não deixou de jogar e acreditar em seu time, na vitória, ou quando a derrota parecia se aproximar. Manteve o futebol, a marra e a artilharia de seu time.

 


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