Por Leandro Fabiano
A Série B da Copa adidas Playball teve uma daquelas finais que o povo gosta. Em jogo rápido e com muitos gols bonitos, o Bode venceu a academia Competition por 5 a 1, com dois gols no fim, e conquistou a taça da categoria.
A partida começou agitada. As duas equipes têm boa preparação física e conseguem manter uma certa velocidade durante o duelo. O camisa 10 do Bode, Felipe Calderaro, aproveitou falha da defesa para roubar e chutar, mas goleiro defendeu. Foi a primeira grande chance do jogo.
Logo depois, o camisa 9 da academia, Jorge, respondeu. Ele recebeu lançamento longo e cabeceou para o gol. A bola foi por cima, tirando tinta da trave. Em seguida, o camisa 13 da Competition, Rodrigo Bessa, avançou bem e chutou cruzado, mas foi para fora. A academia tentava tomar o controle do jogo.
Após boas chances criadas por ambos os lados, a equipe do Bode decidiu acabar com o duelo. Primeiro, o camisa 22, Julio César, recebeu passe do camisa 13, Allan Munhoz, puxou para o pé direito e chutou no canto para abrir o placar.
Não demorou muito para o Bode ampliar. O Alemão, camisa 9, fez grande jogada e chutou firme. O goleiro defendeu, mas, no rebote, Allan Munhoz estava lá para conferir. Bode 2 a 0.
Os gols deram uma baqueada na academia, que pouco criou até o fim do primeiro tempo e foi para o intervalo com uma desvantagem considerável, ainda mais se tratando de uma final.
A segunda etapa começou com a academia ligada. Logo no início, o camisa 17, Rafael Martins, fez uma daquelas jogadas de encher os olhos. Costurou a zaga inteira do Bode, passou por três adversários, e quando vinha o momento de consagração, o campo acabou e jogada não deu em nada.
O Calderaro, camisa 10 do Bode, desperdiçou uma grande chance para dar ainda mais tranqüilidade ao time. Recebeu na pequena área, livre, mas isolou, chutou muito mal. Quase um Troféu Deivid. Ele tentou se redimir em seguida, com um chute da entrada da área, mas goleiro espalmou.
A academia passou a ficar apenas no campo de ataque, pressionando o Bode, que se segurava como conseguia. Porém, a pressão não surtiu nenhum efeito, pelo contrário. Quem se deu bem foi o time de preto.
Em contra-ataque rápido, o camisa 22 do Bode, Julio César, recebeu da entrada da área e ao perceber que o goleiro estava adiantado, mandou por cobertura. Um golaço, meus amigos! 3 a 0 para o Bode. Esse repórter até teve a ousadia de falar para quem estava perto: “Entrega a taça depois dessa pintura!!!”.
Logo em seguida, a academia respondeu. Depois de bate e rebate na área, a bola sobrou no alto para o camisa 13, Rodrigo Bessa, mandar, de cabeça, para as redes, diminuindo o placar para a Competition. Depois do gol, o time colocou um goleiro linha para buscar o resultado.
O tiro saiu pela culatra. A academia perdeu a bola no campo de ataque e o goleiro estava bem adiantado. O camisa 70 do Bode, Henrique Vilela, viu e mandou de longe para fazer o quarto gol. E foi Vilela quem fez o último tento do duelo, em um contra-ataque fulminante. Taça para o Bode!!
Craque do jogo
O jogo foi muito coletivo e fica até difícil escolher apenas um jogador. Mas o prêmio dessa vez vai para o camisa 22 do Bode, Julio César. Ele fez um golaço de rara felicidade e também terminou o torneio como artilheiro da Série B. Merece ser o melhor da final.
As aspas, porém, são do treinador da equipe, que levou o título de melhor técnico da categoria. “Foi muito bacana para mim, pois é a primeira experiência que tenho como técnico. É uma felicidade grande conquistar esse título”, disse Clovão, sem esconder o orgulho que sente de seus jogadores.