Por Gilmar Júnior
Em confronto válido pelas quartas de final da Série A da VIII Copa Adidas Netshoes Playball, o Bolonhas venceu o Dileta nos pênaltis. Com 50 minutos de jogo bem equilibrados, não havia outra forma de resolver a partida que, até nos pênaltis foi praticamente igual, porém, com a última penalidade perdida, o Bolonhas garantiu presença na semifinal.
O JOGO
Já sob as luzes dos refletores, Dileta e Bolonhas fizeram um duelo equilibrado. Apesar de não haver muitas chances de gols, a raça e a vontade de ambas equipes chamaram a atenção na partida. A recomposição defensiva de ambas equipes já indicavam que seria uma partida de alto nível.
Chances de gol reais ocorreram no fim do primeiro tempo, quando o Bolonhas teve dois shootouts desperdiçados. Já no segundo tempo, o jogo foi outro. A atividade ofensiva aumentou para as duas equipes. Tanto que Bruno Kim e Ednilson Sal marcaram para Bolonhas e Dileta respectivamente.
Na mesma velocidade, as equipes praticamente se anulavam, já que eram iguais. Novamente, dois gols para cada lado: Ednilson para o Dileta e Alexandre Cunha para o Bolonhas. Entretanto, a diferença foi que o Dileta começou a criar mais chances de ataque e o Bolonhas adotou a estratégia de jogar em meia-quadra.
“Pode anotar aí, com certeza seremos campeões. Agora é foco total nos jogos de semi final”, declarou “humildemente” Rafael, jogador do Bolonhas.
Já para Carlos Alberto, o confronto foi decidido nos detalhes. “Venceu quem erro menos. De resto foi tudo bem, inclusive a arbitragem”, comentou.
Por Gilmar Júnior
O Real Madruga não conseguiu aproveitar as chances que teve e viu o Mercenários vencer por um gol de diferença a partida equilibrada e avançar para os jogos de semi-final da Série A da VIII Copa Adidas Netshoes Playball. O equilíbrio e o estudo das equipes foi a marca registrada das equipes durante os 50 minutos de partida.
O JOGO
Quem assistiu o primeiro jogo das quartas de final da Série A viu que a partida parecia que estava sendo realiada em uma escola, já que as equipes mais se estudavam do que efetivamente jogavam. Mas ao decorrer do tempo a dinâmica da partida foi mudando, bem como as estratégias.
E após tentar por três vezes, quem abriu o placar foi o Mercenários com o gol de Mateus Lima, que recebeu na direita e chutou com a perna trocada para vencer o goleiros. Mas a vantagem durou menos de dois minutos, quando em jogada de escanteio, Felipe Bouo em bela cabeçada, empatou a partida.
A proposta ofensiva do Mercenários era clara: tocar a bola para o camisa 12, André Limeira, para que ele fizesse o pivô para cima do defensor . Após identificar a principal jogada do adversário o Real Madruga conseguiu neutralizar as investidas do Mercenários , que tentou mudar a estratégia para chutes de longa distância. Porém, sem sucesso na primeira etapa.
Assim como na primeira etapa, segundo tempo voltou com os times se reavaliando e estudando a melhor maneira de chegar ao gol. Mas quem tomou a dianteira do placar foi o Marcenários com a sua principal jogada utilizando o pivô para rolar para quem vem de trás. E assim, Diego Gomes fez o 2 a 1 para a sua equipe.
Com o placar adverso foi a vez do Real Madruga mudar o estilo de jogo. O time começou a jogar ao melhor estilo goleiro linha. E como o Luiz, arqueiro do Real Madruga tem bom chute a gol foi uma boa arma para o ataque.
Para Rafael do Real Madruga, o resultado vai de encontro com o bom desempenho apresentado pela equipe na fase de grupos. “É difícil explicar. Fomos, de longe, a melhor campanha da primeira fase. Essa não é a primeira vez que enfrentamos eles. Toda vez eles apresentam um time diferente, com novos atletas”.
Pelo lado vencedor, Marcos afirma que a equipe soube aproveitar as chances que teve. “A gente jogou bem, apoiou bem. Já os conhecíamos de outros campeonatos”, concluiu.
Por Gilmar Júnior
No primeiro confronto entre as equipes na fase de grupos, o Roleta Olímpico havia despachado o Zaraplast por 5 a 2. Desta vez, no mata-mata, ou seja, nas quartas de final da VIII Copa Adidas Netshoes Playball quem se deu melhor foi o Zaraplast que venceu pelo placar de 4 a 1. Melhor em grande parte da partida, o Roleta não teve chances contra o Zaraplast que só não saiu com um placar mais elástico graças ao goleiro.
O JOGO
Com o sol mais baixo, as duas equipes sofreram menos com o calor que fazia no Playball Pompeia. Com isso, o jogo foi mais rápido que os anteriores permitindo que a partida tivesse mais volume e chances de gol. E quem teve melhor controle da partida foi o Zaraplast, que
O primeiro tempo foi dominado pelo Zaraplast que construiu boas jogadas no comando de ataque. Se não fosse o goleiro Louiz, que salvou ao menos três oportunidades claras de gol, além de defender um pênalti e de quebra o rebote, o primeiro tempo teria acabado pelo menos 5 a 0. Entretanto, somente duas Louiz não conseguiu defender, exatamente os dois gols de Diego Vilela.
Na volta do intervalo, o Roleta Olímpico voltou melhor e chegou a diminuir com Flavio Stockunas, porém, na sequência, o Zaraplast voltou a crescer na partida, perdeu vários gols, como de costume, e ampliou o marcador com Everton Gonçalves. Na sequência do segundo tempo Folha ainda ampliou, dando números finais ao jogo.
“A gente veio mordido porque tínhamos perdido para eles na fase de grupo. Naquele jogo a gente tava sem banco”, comentou o capitão do Zaraplast, André. Atualmente, o time do Zaraplast disputa quatro campeonatos de forma paralela.
Já para o capitão do Roleta Olímpico, Gabriel Pina, foi uma partida atípica para o Roleta Olímpico. “Fizemos um jogo bem abaixo do que a gente pode fazer. Mas também temos que reconhecer os méritos do adversário”, concluiu.
Por João Barboza
Abusados joga bem e cresce durante a partida, válida pela semifinal da série D`acesso, mas não supera a equipe do Peneira, que soube administrar o jogo e o resultado para se garantir na decisão da competição.
O jogo
De olho em uma das vagas na grande final da série D`acesso da VIII Copa Adidas Netshoes Playball, Pneira e Abusados começaram a partida bem atentos, mas aposse de bola dos peneiras era consideravelmente maior.
Mesmo assim, nenhum time arriscava se expor demais e os chutes de longe começaram a aparecer, parando sempre nas mãos dos goleiros. O Abusados, aos poucos, passaram a criar jogadas mais perigosas e chegaram a armar bons cruzamentos na área, mas ainda nada de gol.
Já o Peneira seguia apostando em chutes de fora da área, dando trabalho para o goleiro abusado, que espalmava todas as bolas disparadas contra a sua meta. Mas um passou, e veio do meio do campo direto para o fundo das redes. Fábio Mattos é o nome dele , que abriu o placar para o Peneira.
Menos de um minuto depois, os peneiras armaram bela jogada pela lateral direita do campo e, após cruzamento rasteiro e em velocidade, Natanael empurrou de primeira para o gol e saiu comemorando muito o segundo gol da sua equipe.
O time do Abusados, mesmo atrás no placar, continuava a buscar com muita raça o primeiro gol, mas o goleiro do Peneira sempre levava a melhor e, quando a bola estava nos pés da equipe de vermelho, o perigo era constante e os jogadores de defesa “se viravam nos trinta” para evitar o terceiro tento do adversário.
Na vontade, o Abusados, mesmo já tendo levado o terceiro, conseguiu encontrar um gol antes do apito do juiz e a equipe voltou para o segundo tempo com gás total para correr atrás do resultado e buscar a virada. Em menos de cinco minutos, veio o gol da moral. Bob, um dos destaques da equipe abusada, chutou de longe para marcar o segundo do time, que começou a crescer no jogo.
Mas nada é tão fácil assim e depois de uma linda atuação da defesa dos abusados, uma falta muito próxima ao gol foi marcada e quem bateu, e converteu, foi o camisa 10 do Peneira, Bruno Silva: (Peneira 4x2 Abusados).
Só que esse lance não desanimou o Abusados, que continuaram a marcar bem e sair para o jogo. E foi em um contra ataque pela esquerda que surgiu a boa chance de cruzamento e a pelota foi bonita e a meia altura, direto para o chute certeiro e de primeira de Bob, que fez o segundo dele e o terceiro da equipe abusada; (4x3).
E ele estava obstinado a resolver o jogo. O Peneira chegou a criar duas boas jogadas de ataque, parando no goleiro abusado. Vendo isso, Bob, chegou como um raio na área o Peneira, dominou a bola com categoria e só não cutucou ela para as redes porque o arqueiro salvou com a ponta dos dedos, já caído no chão.
Mas a situação parecia que iria se complicar quando o Peneira teve uma oportunidade de bola parada. Bem cobrada, a falta assustou o goleiro com a bola carimbando o travessão e, no rebote, Fábio Mattos meteu o quinto. Só que Bob não é jogador que faz apenas dois gols não, ele queria mais, e tratou de fazer mais um e deixar o Abusados vivo na briga pela vaga na final.
Jogando contra o relógio, os abusados quase acharam o gol de empate após escanteio cobrado, mas o goleirão do Peneira ficou com ela e evitou o empate. Enquanto isso, os jogadores de linha buscavam ganhar tempo. E conseguiram, levando a partida até o apito final.
Com a vaga garantida na decisão da série D`acesso da VIII Copa Adidas Netshoes Playball, o Peneira comemorou muito em campo a suada conquista.
“Começamos com uma boa vantagem de três gols e isso nos fez pisar no freio. Nos acomodamos e eles acabaram crescendo. Mesmo assim, soubemos administrar a situação e garantir a vaga na final. Belo jogo”, afirmou o camisa 10 do Peneira, Bruno Silva.
Por João Barboza
Após um jogo muito equilibrado e cheio e gols, o Bode vai melhor nas penalidades e sai de campo com a vitória. O resultado definiu a grande final da série D`acesso da VII Copa Adida Netshoes Playball.
O jogo
O jogo começou bem pegado e ambas as equipes procuravam colocar velocidade nas jogadas, que sempre levavam perigo ao adversário. O Periferia apostava nos chutes fortes de fora da área, já o bode tocava bonito dentro da área adversária, dando trabalho para o arqueiro.
Escanteio para o Periferia, bola na medida para Roalone. De cabeça, ele não perdoou e abriu o placar para sua equipe. Em seguida, TiagoLuis limpou um, dois, três e bateu bonito de direita, mas o goleiro do Bode espalmou e salvou o time de levar o segundo.
A resposta do Bode veio em dois tempos com o camisa 10, Felipe Caldeira. Primeira, ele recebeu a bola na área e foi impedido de marcar pelo zagueiro raçudo do Perifa, Depois disso, ele recebeu abola perto do meio do campo, mais na direita. Dessa vez ele não teve dó, fez fila e tocou com firmeza a pelota para as redes, deixando tudo igual: (1x1).
Tiago Luis assistiu o desempenho do rival e não deixou barato. Ele esperou, teve paciência e calma para, no momento certo, quando recebeu a bola no meio do campo, avançou com ela caindo para a direita, limpou e bateu. Golaço, com direito a goleiro acompanhando apenas com a cabeça porque o corpo ficou paralisado.
Na volta do intervalo, o Bode veio para cima. E foi com Felipe Caldeira, novamente, que encontrou o empate. Ele viu o bate rebate na entrada da área logo no começo da etapa final, tratou de dominar ela, pedalar para cima do zagueiro e bater para o gol: (2x2).
E a virada veio com categoria. Não saiu dos pés de Caldeira, que já vinha chapelando, cobrando lateral na medida para os companheiros e fazendo a diferença na defesa, mas sim do calcanhar de Galego. Em cruzamento na área, ele teve a frieza necessária para mandar de primeira, à meia altura e de calcanhar, para o gol.
Menos de dois minutos depois veio o quarto gol, dessa vez sim com Felipe Caldeira, que fez questão de comemorar indo para a galera. Neste momento o Bode passava a jogar ais a vontade ainda em campo: (4x2).
Só que o Periferia não desanimou e continuou a busca pela vitória com o mesmo vigor do começo. Após bater algumas vezes em cima do goleiro, a equipe criou bela jogada e foi parar nos pés de Tiago Luis, que teve apenas o trabalho de girar e bater firme para marcar o terceiro do Perifa: (Bode 4x3 Periferia).
O jogo seguia quente e as duas equipes batiam sem cansar em direção a meta adversária, faltando apenas afiar a mira. O cansaço não existia, apenas a vontade de chegar na grande final.
Uma cobrança de falta, cobrada ainda do campo de defesa por Tiago Luis, quase deixa tudo igual. A bola foi cheia de efeito e passou raspando o travessão, deixando o goleirão da equipe do Bode preocupado. Mas o tempo estava se esgotando e o empate do Perifa não vinha.
Mas foi no finalzinho e na raça que Roalone deixou tudo igual e manteve vivo o sonho do Periferia, que com o resultado (4x4) levou a partida para as penalidades.
E foi aí que brilhou a estrela do Bode, que venceu por 3 a 2 nos pênaltis após bela defesa do goleiro Piero, que teve muita personalidade para garantir a vitória do seu time. “O que seria de nós sem o Piero”, saíram falando os atletas bodeanos do campo.
A partida definiu a grande final da série D`acesso da VIII Copa Adidas Playball, que será entre Bode FS x Peneira.
Por João Barboza
Bacaninha e Med Taubaté entraram em campo em busca da primeira vaga na grande final da Série C da VIII Copa Adidas Netshoes Playball. Mesmo sofrendo dois gols logo de cara, os bacanas não se abalaram e tiveram muita bola no pé para despachar o adversário.
O jogo
Andres tratou de dar tranquilidade ao Med Taubaté, já no começo do jogo. Nas duas oportunidades que teve, o camisa 88 converteu ambas as vezes e deixou as coisas relativamente mais fáceis para sua equipe.
Mas pouco tempo depois, Pedro Pedra chutou forte e de fora da área para abrir o placar para o Bacaninha e manter o time vivo na disputa:( Med Taubaté 2x1 Bacaninha) .
Depois disso teve um lindo chute do camisa 10 do Med, que parou na espalmada do goleiro. Uma bela troca de passes do Bacaninha, que acabou errando o alvo na hora de bater, além de muito toque rápido de bola do Med, que ditava o ritmo do primeiro tempo.
Em um momento inspirado, Gustavo veio limpando desde o meio e campo e deu um passe mais que açucarado para o camisa 19, Willian, que ampliou para o Med Taubaté: (3x1). Quem estava inspirado também era o goleiro do Med, que brecava fortes chutes do bacaninha, mesmo a queima roupa. Jogando melhor, O Med soube administrar bem o resultado até o final da primeira etapa.
No segundo tempo, o Bacaninha voltou mais ligado e passou a dar trabalho para o Taubaté, que não achava mais o caminho do gol e quando chegava na meta, o arqueiro bacana trabalhava bem.
De tão mais esperto que estava o Bacana, o segundo gol do time apareceu e foi com a raça e a boa mira de Paulo Vitor. E a pressão só aumentava na área do Med, que tinha de ser guerreiro para evitar o gol de empate.
Mas uma hora a bola entra e acabou entrando após Felipe se jogar para empurrar a redonda para as redes e empatar o duelo, que valia a primeira vaga na final da série C.
Bola nos pés do Bacaninha, Cauê recebe ela no meio do campo, domina com tranquilidade, gira e bate firme. Ela morre dentro do gol e garante a virada da equipe (4x3), então ele ergue o braço e comemora, chamando seus companheiros para a vitória.
E o bombardeio não parava. Os bacanas sentiram a confiança do vira virou e continuaram a disparar contra a meta adversária. O Med buscava as oportunidades de empatar e levar jogo para os pênaltis, mas sofria com a marcação.
Antes do apito final, ainda deu tempo para uma bomba explodir na trave do Med Taubaté e, em seguida, um golaço de Felipe, que recebeu um lançamento lá da linha de defesa, dominou bonito e bateu cruzado para sacramentar a vitória do Bacaninha (5x3), primeiro finalista da série C da VIII Copa Adidas Netshoes Playball.
Por Mirella Scattolin
Na tarde deste sábado, o My Balls recebeu o Mensalão – é essa frase ficou com duplo sentido – e saiu de quadra vitorioso pelo placar de 5 a 2 e avançou às quartas, em partida válida pelas oitavas de final da VIII Copa Adidas Netshoes Playball.
O jogo
A partida começou acirrada. Com os dois times aguados pela vitória e consequentemente com o passaporte garantido para as quartas de final da competição, não demorou muito para ambos mostrarem para o que vieram.
Com apenas 4 minutos de jogo, o Mensalão inaugurou o marcador. Sem perder a oportunidade, Flávio Magaldi anotou o dele e fez um a zero Mensalão. (My Balls 0x1 Mensalão)
Dois minutos depois, o My Balls respondeu na mesma moeda. Paulo Vinicius mostrou que tem faro de gol e tratou de deixar tudo igual novamente. (My Balls 1x1 Mensalão)
E o camisa 6 apareceu de novo. Depois de receber bom passe, Paulo anotou o segundo dele e colocou o My Balls, pela primeira vez, na frente do marcador. (My Balls 2x1 Mensalão)
Com os lados trocados, o ritmo de jogo permaneceu o mesmo. Aos 2 minutos da segunda etapa, Felipe Bertazzo mandou para o fundo das redes e ampliou o vantagem da equipe azul. (My Balls 3x1 Mensalão)
Três minutos depois, o My Balls, que tinha as bolas mesmo – literalmente – chegou ao quarto gol com o camisa 14, Bruno Sobral. (My Balls 4x1 Mensalão)
Com o Sol sendo protagonista da partida, era nítido o cansaço dos jogadores e com isso, os passes errados eram maiores do que os certos. Com a marcação mais predominante no meio de campo, as jogadas pelas laterais tinham melhor resultado. Tanto que foi assim que o Mensalão chegou ao segundo gol. Flávio Magaldi mandou de primeira e anotou, mais uma vez, o nome na súmula. (My Balls 4x2 Mensalão)
Dominando o marcador, e com mais jogadores reservas como opção para as alterações, o time do My Balls conseguia rodar mais os atletas e com isso manter a rápida troca de passes. No último minuto de jogo, depois de uma ótima tabela, Paulo Vinícius recebeu livre e só teve que empurrar para as redes. E ficou assim: (My Balls 5x2 Mensalão)
Com a vitória, o My Balls segue na competição, já o Mensalão volta para o tribunal, quer dizer, para casa e espera as inscrições para a Copa do ano que vem.
Por Mirella Scatollin
Protagonizando o segundo jogo da quadra G-5, o Mercenários atropelou sem dó o Absolutos e conseguiu a classificação para às quartas de final de uma forma um tanto quando folgada. O placar elástico e a dupla de artilheiros que comandaram o show foram os grandes destaques da partida. Vale a pena conferir!
O jogo
Tirando o Sol, tudo indo muito bem. Mas assim, muito bem mesmo! O motivo? Ah, gol, né?! Com apenas dois minutos de bola rolando, André da Silva mostrou que tem fome de gol e não é daqueles que enrola pra chutar, sabe? Como o camisa 17 do Mercenários – como me sopraram os meninos do time dele que estão no banco aqui. Bom, voltando ao André, o camisa 12 recebeu e mandou direto, sem chance de defesa. (Mercenários 1x0 Absolutos)
Seis minutos depois, André falou assim: “põe em mim que é gol”. Dito e feito! O meninote recebeu, dominou e anotou o segundo dele e o segundo do Mercenários. Aos 9, Mateus Santos – menino bom de bola – fez boa jogada individual e mandou para o fundo das redes. Três minutos depois, o camisa 7 gostou de fazer esse negócio de gol e fez a mesária anotar pela terceira vez seu nome na súmula. (Mercenários 4x0 Absolutos)
Já com o cronômetro marcando 16 minutos, parecia que o Mercenários estava apenas treinando, enquanto o Absolutos ainda tentava se encontrar em quadra. No lugar certo e na hora certa, André mostrou muita habilidade, limpou todo mundo, e cara a cara com o goleiro, fez a bola morrer dentro da rede. (Mercenários 5x0 Absolutos)
E a bola mal tinha voltado a jogo – na verdade há apenas 1 minuto - quando Renato Vendramini aproveitou o bom passe e marcou o golzinho de honra dos Absolutos no jogo (Mercenários 5x1 Absolutos)
Já com os lados trocados, e com apenas dois minutos de recomeço, Mateus recebeu o passe que precisava e fez mais um para os Mercenários, totalizando o sexto tento do time em campo. (Mercenários 6x1 Absolutos)
Apesar do chocolate, o Absolutos não desistiu em nenhum momento. O técnico da equipe, apelidado carinhosamente como Mohamed, aproveitou o tempo para conversar com a equipe sobre os frequentes erros e ajeitar o time para amenizar o desastre. E parece que a conversa deu certo. Aos 46 minutos de jogo, Luiz Henrique Miranda anotou o dele e descontou. (Mercenários 6x2 Absolutos)
Um minuto depois, Mateus e André – que a essa altura participavam de uma disputa particular de quem fazia mais gol – entraram em ação de novo e foram os responsáveis por fazer 8 a 2 e dar números finais à partida. (Mercenários 8x2 Absolutos)
Por Mirella Scattolin
Já com o Sol menos ardente e com os ânimos a flor da pele, a partida entre Dileta e Tirolez foi eletrizante e pegada do começo ao fim. Teve de tudo: chocolate, gol de letra, babado, confusão e gritaria, muita gritaria.
O jogo
A partida começou pegada. Com o técnico do Tirolez falando o tempo todo o que estava errado dentro de campo, a equipe estava mais bem estruturada e priorizava a troca de passes, evitando os famosos “chutões” e “rifadas” em quadra.
Mas não era só de fora que vinham as orientações. Os próprios jogadores conversavam em campo e cantavam as melhores jogadas para tentar chegar com risco a área adversária.
Por causa da forte marcação de ambos os times, nos primeiros 10 minutos foram de fortes chutes e pouco risco. A única jogada mais perigosa saiu dos pés de Sérgio da Silva, que fez boa jogada individual e mandou uma bomba, que bateu na trave. Alias o camisa 5, até agora, é o melhor jogador da partida.
De tanto tentar, o Dileta conseguiu vencer a zaga adversária e chegar ao tão desejado tento. Depois de uma bola roubada no meio de campo, Rodrigo Alvez recebeu bom passe e mandou de primeira para as redes. (Dileta 1x0 Tirolez)
Logo após o gol sofrido, a orientação foi que o time recuasse e evitasse ao máximo o risco. Com isso, o Tirolez subiu muito menos, melhor para o Dileta, que gostou ainda mais do jogo e foi pra cima.
Dominando as trocas de passes e os chutes a gol, o time de preto pressionava 100% os adversários, que sentiram a pressão, e começaram a errar coisas bobas. Como a falta de comunicação entre a zaga e o goleiro Samuel, que já tinha a bola na mão, mas tomou um chute do atleta do próprio time e acabou soltando, resultando no gol contra. (Dileta 2x0 Tirolez)
Já com os lados trocados, pouca coisa mudou. Dominando o jodo e ditando o ritmo da partida, o Dileta precisou de apenas dois minutos para Sérgio da Silva receber, limpar e mandar uma bomba do meio da rua. Golaço. (Dileta 3x0 Tirolez)
Sem conseguir criar boas jogadas e com o time desestruturado, o Tirolez não conseguia botar a bola no chão e muito menos dar trabalho ao arqueiro adversário. O único que conseguia fazer o goleiro trabalhar era Quadrado, camisa 10 e o mais jovem em campo.
Mas, uma andorinha só não faz verão, certo? E enquanto só um tentava de um lado, todos do Dileta tentavam do outro. E deu muito certo. Aos 11 minutos, depois de ótima troca de passes, Wagner Silva, ousado, desviou de calcanhar e marcou o quarto gol do Dileta, selando de uma vez por todas a classificação para as quartas de final. (Dileta 4x0 Tirolez)
Por Mirella Scatollin
Com direito a placar elástico, golaço, jogada individual e muito futebol, o Zaraplast deu show diante do Portelinha e segue forte na VIII Copa Adidas Netshoes Playball.
O jogo
A partida começou bem equilibrada. Com as duas equipes bem estruturadas em campo, o jogo era bem distribuído e os goleiros precisaram mostrar serviço nos primeiros minutos de jogo. Primeiro o do Zaraplast, com um chute de fora da área e depois o do Portelinha, numa jogada muito parecida.
O time de laranja permaneceu no ataque. Trocando bolas perto da entrada da área, o goleiro Felipe Nascimento protagonizou outra defesa espetacular e subiu até o terceiro andar para evitar que a bola acertasse o ângulo esquerdo.
Mas, quem não faz toma, e foi isso que aconteceu. Num rápido contra-ataque, o Zaraplast pegou a zaga do Portelinha desarrumada, fez um lançamento na medida para Diego Vilela que meio de voleio, meio que rezando, meio que pedindo para acertar a bola, anotou um golaço de fora da área de cobertura e abriu a contagem para o time de branco. (Portelinha 0x1 Zaraplast)
Aos cinco minutos de jogo, André da Silva aproveitou o bom passe, limpou bonito e mandou no cantinho direito do goleiro, sem chance de defesa. (Portelinha 0x2 Zaraplast)
Apesar da desvantagem no marcador, o Portelinha não recuou. Depois da cobrança de escanteio, Diego Mazzi testou para as redes e descontou. (Portelinha 1x2 Zaraplast)
Mas não deu tempo nem de comemorar. Com a mesma bola que deram a saída, o Zaraplast achou o terceiro gol – outro golaço – outra vez com André da Silva. (Portelinha 1x3 Zaraplast)
Aos 13 minutos, Robério de Jesus comandou o contra-ataque e contou com o desvio da zaga para matar o goleiro e somar mais um gol para o Zara. (Portelinha 1x4 Zaraplast)
Com o cronômetro marcando os últimos 25 minutos, o time do Zaraplast entrou em campo com o rendimento bem inferior em relação ao tempo anterior. Apesar do ritmo mais lento, a atenção continuava a mesma. Tanto que, de uma roubada de bola, Everton Gonçalves pegou a zaga desprevenida e mandou rasteiro no canto. Castro Alves aproveitou o bom momento, tabelou e fez o sexto (Portelinha 1x6 Zaraplast)
O Portelinha respondeu logo em seguida, com Rodrigo Gomes chutando de fora da área e vencendo o arqueiro adversário. (Portelinha 2x6 Zaraplast)
Mas nem deu tempo de comemorar. O Zaraplast emplacou uma sequência de três gols seguidos. Duas vezes com Diego Vilela e uma com Robério de Jesus para fechar a contagem e carimbar o passaporte para as quartas de final. (Portelinha 2x9 Zaraplast)